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quarta-feira, 28 de julho de 2021

A geografia do Rally dos Sertões ( Vamos continuar geografando ) Vejam todas as rotas...

 

Rally dos Sertões

A geografia do rally dos sertões

O Rally dos Sertões é uma competição de estilo rali, que a princípio era exclusiva para motos. Hoje em dia, motos e carros percorrem as rotas, que variam a cada ano.

O Rally dos Sertões teve sua primeira edição no ano de 1991, com o nome de Rally São Francisco. A prova, organizada especialmente para motociclistas, foi idealizada pelo arquiteto Chico Moraes, com um trajeto que partia da cidade de Ribeirão Preto, no estado de São Paulo, e chegava à Maceió, estado de Alagoas.

Essa primeira experiência teve influência direta na idealização do segundo evento que, já nomeado de Rally dos Sertões, apresentou um percurso que ligava Campos do Jordão, no estado de São Paulo, à cidade de Natal, no estado do Rio Grande do Norte. O total de 3400 quilômetros foi percorrido por 34 participantes. Já em 1994, o Rally dos Sertões modificou o percurso de prova, atingindo o total de 4500 quilômetros, mas manteve a sua chegada à cidade de Natal.

O sucesso das provas anteriores fez do Rally dos Sertões uma prova internacional: tornou-se o Rally Internacional dos Sertões, contando com a participação de importantes competidores do mundo todo. Além disso, a prova realizada no ano de 1995 passou a aceitar a modalidade automobilística, aumentando ainda mais a visibilidade da competição.

Rotas:

1993: Campos do Jordão (SP), Itajubá (MG), Belo Horizonte (MG), Januária (MG), Bom Jesus da Lapa (BA), Barra (BA), Petrolina (PE), Caicó (RN), Natal (RN);

1994: São Paulo (SP), Itajubá (MG), Ouro Preto (MG), Diamantina (MG), Montes Claros (MG), Bom Jesus da Lapa (BA), Xique-Xique (BA), Petrolina (PE), Juazeiro do Norte (CE), Mossoró (RN), Natal (RN);

1995: São Paulo (SP), São José dos Campos (SP), Juiz de Fora (MG), Diamantina (MG), Taiobeiras (MG), Lençóis (BA), Petrolina (PE), Serra Talhada (PE), João Pessoa (PB), Natal (RN);

1996: São Paulo (SP), Petrópolis (RJ), Diamantina (MG), Taiobeiras (MG), Lençóis (BA), Barra (BA), São Raimundo Nonato (PI), Teresina (PI), Fortaleza (CE);

1997: São Paulo (SP), Varginha (MG), Belo Horizonte (MG), Montes Claros (MG), Alto Paraíso de Goiás (GO), Barreiras (BA), Petrolina (PE), Garanhuns (PE), Porto de Galinhas (PE), Natal (RN);

1998: São Paulo (SP), Uberlândia (MG), Goiânia (GO), Paranã (TO), Palmas (TO), Carolina (MA), Teresina (PI), Parnaíba (PI), Fortaleza (CE), Natal (RN);


1999: São Paulo (SP), Cássia (MG), Patos de Minas (MG), Brasília (DF), Gurupi (TO), Palmas (TO), Carolina (MA), Teresina (PI), Parnaíba (PI), Fortaleza (CE);

2000: São Paulo (SP), Alfenas (MG), Pirapora (MG), Unaí (MG), Alto Paraíso de Goiás (GO), Gurupi (TO), Palmas (TO), Alto Parnaíba (MA), Floriano (PI), Quixadá (CE), Fortaleza (CE);

2001: São Paulo (SP), Franca (SP), Patos de Minas (MG), Uraí (MG), Alto Paraíso de Goiás (GO), Natividade (TO), Ponte Alta do Tocantins (TO), São Félix do Jalapão (TO), Carolina (MA), Barra do Corda (MA), Teresina (PI), Quixadá (CE), Fortaleza (CE);

2002: Goiânia (GO), Pirenópolis (GO), Caldas Novas (GO), Diamantina (MG), Janaúba (MG), Bom Jesus da Lapa (BA), Xique-Xique (BA), Floriano (PI), Crateús (CE), Fortaleza (CE);

2003: Goiânia (GO), Padre Bernardo (GO), Porangatu (GO), Palmas (TO), Colinas do Tocantins (TO), Araguaína (TO), Carolina (MA), Barra do Corda (MA), Barreirinhas (MA), São Luís (MA);

2004: Goiânia (GO), Aruanã (GO), Porangatu (GO), Palmas (TO), Araguaína (TO), Imperatriz (MA), Bacabal (MA), Barreirinhas (MA), Ubajara (CE), Fortaleza (CE);

2005: Brasília (DF), Goiânia (GO), Aruanã (GO), São Félix do Araguaia (MT), Santana do Araguaia (PA), Palmas (TO), São Félix do Jalapão (TO), Natividade (TO), Cavalcante (GO), Padre Bernardo (GO);

2006: Goiânia (GO), Minaçu (GO), Palmas (TO), Alto Parnaíba (MA), Corrente (PI), Barra (BA), Seabra (BA), Brumado (BA), Cândido Sales (BA), Porto Seguro (BA);

2007: Goiânia (GO), Minaçu (GO), Palmas (TO), Alto Parnaíba (MA), São Raimundo Nonato (PI), Barra (BA), Lençóis (BA), Senhor do Bonfim (BA), Aracaju (SE), Salvador (BA);

2008: Goiânia (GO), Santa Helena/Rio Verde (GO), Aruanã (GO), Niquelândia (GO), Porangatu (GO), Paranã (TO), Palmas (TO), Balsas (MA), Floriano (PI), Cratéus (CE), Mossoró (RN), Natal (RN).

O ROTEIRO 100% Sertão

Serão 10 dias de prova: prólogo mais nove etapas. O Sertões 2021 vai passar por sete dos nove estados que compõem o Nordeste: RN, PB, PE, PI, BA, AL, CE. Largada será inédita da Praia da Pipa (RN) em comemoração aos 520 anos do estado potiguar. Pernambuco pela primeira vez é o palco da chegada, na Praia dos Carneiros, município de Tamandaré. E Alagoas receberá pela primeira vez a caravana do Sertões.

O roteiro com 3.548 km vai reunir os melhores trechos especiais da região Nordeste, num total de  2.180km  – 60% do percurso. A direção técnica se esmerou em produzir uma prova para encantar os competidores em termos de belezas naturais e nível técnico e garante que a prova está completa e entre a top 3 da história.

A primeira especial vai adentrar o sertão do seridó, uma região montanhosa, já para esquentar os motores e aclimatar os competidores. A segunda etapa é uma ligação para o sertão mais a oeste. Terceiro dia a caravana vai passar por vários parques eólicos e por uma ponte com 800 metros de comprimento. Até chegar no quarto dia, quando vão se deparar com o primeiro tesouro da natureza: o entorno da Serra da Capivara (PI), patrimônio mundial da UNESCO. Muita pedra, rochas, mas com visual estonteante.

A tão temida etapa Maratona, que não permite apoio mecânico, será no quinto dia de prova e vai estabelecer um novo recorde no Sertões: a maior especial em areia já feita na história. Serão 220km de areia pesada dentro de uma especial de 330km. Segundo a direção de prova, “a melhor especial da prova, a mais dura, porém a mais prazerosa”. E ainda tem a ‘cereja do bolo’ no sétimo dia: o prazer de andar às margens do Rio São Francisco, ver a caatinga virando verde e a chegada com vista para um cânion deslumbrante.  O último dia não terá areia, apesar da proximidade com o litoral de PE, mas o desafio será a navegação.

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